Puramente pessoal...

Desabafos, pensamentos, idéias, pulgas e mais um pouco desta cabeça que não me deixa em paz.

Curioso?
Maíra
Atriz, diretora, oficineira, educadora, cantora... Pessoa.

quinta-feira, julho 21, 2005

Inércia

Isto pode acabar com uma pessoa (ou várias). Mesmo assim dirão que o planeta segue girando, portanto estamos em movimento de qualquer jeito e blablabla... A questão é pra onde que se anda. Pra trás não me adianta e muitas vezes nem se percebe! Observação pode ser um caminho, mas a maior parte tem a ver com os próprios objetivos e, é claro, o bom censo. Mas como saber se estamos indo a algum lugar? Talvez os resultados nos digam alguma coisa. Óbvio que não os finais, mas os diários. As respostas das pessoas à nossa volta, as nossas conquistas e as derrotas, mesmo as pequenas já nos dizem alguma coisa. Será possível que nunca se perguntem se estão agindo certo, se isto não afeta ninguém, se são realmente importante certas discussões, se tem este direito, de sair interferindo na vida dos outros com seus medos e bloqueios e péssimas experiências (parece que estou falando dos meus pais, mas todos fazemos isto). E ao mesmo tempo me pergunto se não temos a obrigação de fazê-lo, alertar e prevenir sobre o que vemos pela frente...
Não sei até que ponto podemos nos dar o luxo de ignorar certos avisos que a vida nos dá. Quer dizer, às vezes fazemos um pedido e ele parece se realizar, mas de repente parece que foi ilusão da nossa cabeça, alucinação e ainda olham pra ti como se nunca tivessem feito isto. Será que devemos apostar, quando tudo parce dizer que sim? Estou repensando.Acho que dá pra notar.

quarta-feira, julho 20, 2005

Enfim...

As pessoas acham que por fazermos teatro, escrevemos.Eu sempre decepcionava: não, não escrevo, nem gosto. Sou meio preguiçosa, eu sei. Mas decidi que escrevendo, talvez eu fique menos neurótica.Queria fazer fanzine, mas acho que não tenho capacidade ainda (perceberam o ainda?).Falo demais, apurrinho as pessoas, pensando, pensando(palavra difícil de digitar), sempre com um cérebro a mil. Deixo qualquer um louco numa discussão pela quantidade de parênteses que abro e não fecho, até porquê pra mim já estão fechados.É talvez escrever seja uma boa.