Ser feliz...
Estava assistindo uma entrevista com o Fabrício Carpinejar e a Cínthya Verri. Eles falavam do patético que é amar. Ciúmes e tals. É muito bom se reconhecer sem ser ruim, em algo que já aconteceu com outros. E ao mesmo tempo, essa sensação de ser compreendido, apesar de saber que fez merda, de qualquer forma.
Tenho tomado decisões sobre minha vida. Uma dela é esperar a oportunidade certa pra trabalhar e não precisar mais depender da minha mãe. Agarrar a opção certa, em vez de me lotar de trabalhos aleatórios, que quando chega o ideal, já estou comprometida.
Outra é ser feliz. Só podemos ser feliz se quisermos. Uma psicóloga me disse uma vez que não podemos ajudar a quem não quer ajuda. E sugeriu: porque não volta esse carinho todo pra ti?
É o que estou começando a fazer de novo. Relaxando e tentando levar tudo mais tranquilo.
Abri uma carta que me disse que rigidez demais, com os outros e comigo, não é o melhor caminho. Sou assim, bastante rígida e exigente em certas coisas.
Por isso que me identifiquei tanto com a entrevista deles. Assumir o patético da cena e ser perdoado. Tem uma passagem de um texto do Carpinejar em que ele diz:
"Levaremos mais tempo discutindo na tentativa de prevenir a discussão. A conversa durou duas horas. Duas horas sobre absolutamente nada, a não ser o medo do que não foi vivido junto. Se aliso seu umbigo, acreditará que repito um convite libidinoso com uma antiga namorada. Quanto mais a gente se entrega, maior é o pânico de estar sozinho na doação, de ser uma miragem afetiva. Tanto que após desfiar um "eu te amo tanto", não ouse nunca mais declarar "eu te amo" - é como se amasse menos. " http://www.fabriciocarpinejar.blogger.com.br/
Agora estamos esbarrando nesses medos. Dando de cara, nariz, joelho. Sem se dar conta de que a porta está aberta ao lado. É só tocar o coração.
Tocar o coração...
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