Puramente pessoal...

Desabafos, pensamentos, idéias, pulgas e mais um pouco desta cabeça que não me deixa em paz.

Curioso?
Maíra
Atriz, diretora, oficineira, educadora, cantora... Pessoa.

segunda-feira, junho 04, 2007

Resposta à postagem do Sandro...

Diferenças culturais, sim. Mas não quer dizer que seja melhor. Ou pior.

http://filosoficamentecorreto.blogspot.com/2007_06_01_archive.html#4309416479048835710


Ouvi de uma teatreira francesa, sobre a experiência dela com oficina de teatro na Índia:
"Aprendi a parar de olhar como colonizadora para os outros povos",
sobre quando encontrou dificuldades em aceitar a forma como as mulheres são tratadas lá.

Aqui, realmente, há uma super-proteção em relação a qualquer dificuldade que alguém passe. Talvez por grande parte da população ser fodida sempre, ou por falta de consciência, ou por acharmos que isto é o melhor a ser feito.

Talvez porque nossa cultura não tenha tanta dificuldade em ultrapassar os limites do estranho.

Esses dias um casal amigo meu passou por um aperto. Deram de cara com uma gurizada a fim de confusão. Minha amiga se atirou à rua e, atacando os carros, conseguiu parar um deles que ofereceu ajuda.

Um dos fatores que leva esse pai francês a não dar o mesmo valor que nós para uma queda do seu filho é a grande distância física que a cultura dele gera. Minha professora de francês disse que lá, se tu esbarra em alguém (algo absolutamente eventual) sempre há um "pardon", "excuse-moi". É algo com que eles não estão acostumados mesmo (nenhuma Rua da Praia no dia-a-dia deles).

É comprovado que parte dessa nossa "facilidade", em relação à aproximação de um estranho, ao toque, se deve ao clima. Lá (na França), tem meses em que o sol se põe as 15hs!!

Coisas desse mundo enorme e variado em que vivemos (ou não).

Bjims gelados.

PS.: Acxho que terminei meio tosco, mas tinha que terminar, hehehe...

2 Comments:

Blogger Extremus said...

Tá, sim... Na verdade o pai do guri deu valor para queda do filho, mas um valor diferente. E o meu ponto é esse: ele valorizou a recuperação do garoto, e não a queda. Claro que, tudo no mundo tem seu lado bom e o seu lado ruim, inclusive culturas. Eles podem ser mais frios por causa disso, talves.

Eu gostaria que nos tivessemos esse aspecto da cultura deles. Ou pelo menos parte dele. Mas, se tu for ver, eu sempre digo "perdão" se esbarro em alguém. Só não faço mais auto-analise aqui pq seria suicidio. ehhehe

9:08 PM, junho 04, 2007  
Blogger Ursula said...

Hmm, oizim, queria comentar, mas to dendo que digerir...
beijoca.

10:23 AM, junho 11, 2007  

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